Diário de uma mãe apaixonada

Apaixonada pela filha linda, mas no dilema de como ser uma ótima e perfeita mãe!!!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Progressos da Lulu

ja fala: Na (de Luna), mau (de lobo mau),acabou, nao, papai, papa, mamae, mama, leite, quente, o q q isso, me da, quer, abelinha, auau, vovo, nena (de Morena - cachorrinha da vovo),atirei (de atirei o pau no gato), pau (musica borboletinha), miau,senta aki, vem aki, amo, Nina(nome da tia),Liz,Bia, uaua (pula),me da, e meu, coito(biscoito), tititi (da novela), Bi (nome do pai) ... entre outras!!!!!
Ja avisa qdo fez coco, come sozinha, sabe passar perfume e desodorante, escolhe as proprias roupas e sapatos, sabe botar o cinto do carrinho, come sozinha, sabe que o alcool num pano serve pra limpar as coisas, ela sabe limpar as coisas, sabe pra que serve a pa, sabe que as embalagens que nao servem mais sao para ir pro lixo
.... COMO PASSA RAPIDO!!!!!!!



ESTOU COM 88CM, 13.8 KG, VISTO ROUPAS DE 3 ANOS, E CALCO 22/23 (MAIS PRA 23 - ALGUNS MODELOS 22 ME APERTAM)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

MAES LEIAM ISSO COM MTA ATENCAO

Uso judicioso de medicamentos em crianças

Antibióticos
O uso abusivo de antibióticos para o tratamento de IRA de etiologia viral é bastante comum, tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Isto se deve a uma multiplicidade de fatores, dentre os quais, merecem destaque os seguintes: as dificuldades para diferenciar clinicamente infecções de etiologia viral das bacterianas, a falsa crença de que o uso profilático de antibióticos poderia evitar a ocorrência de complicações, a pressão dos familiares pela prescrição de antibióticos, a falta de controle na venda desses fármacos, o desconhecimento sobre os possíveis eventos adversos associados ao uso inadequado de antibióticos, incluindo o impacto sobre o aumento da resistência bacteriana.
A prescrição de antibióticos para crianças com infecções virais como tentativa de impedir possíveis complicações bacterianas é ineficaz e, além disso, o uso excessivo de antibióticos e os tratamentos inadequados acarretam uma série de problemas para a criança.
As reações adversas aos antibióticos não são raras e, em alguns casos, podem ser bastante graves; o uso abusivo de antibióticos interfere com o diagnóstico de doenças bacterianas
potencialmente graves, impedindo o crescimento de agentes em culturas, aumenta o custo dos tratamentos médicos e favorece o crescimento e a disseminação de cepas bacterianas resistentes aos antibióticos.
O uso de antibióticos (apropriado ou não) contribuiu para o surgimento e disseminação da resistência bacteriana e o uso recente de antibióticos é, comprovadamente, um fator de risco para infecção invasiva por pneumococos resistentes a múltiplos antibióticos. Assim, é fundamental que médicos e leigos evitem o uso desnecessário desses fármacos.

Tabela 1 - Situações em que existe maior risco de resistência
aos antibióticos
1. Uso prévio de antibióticos (terapêutico ou profilático).
2. Residir em áreas em que exista alta prevalência de cepas resistentes.
3 Infecção respiratória aguda em criança de baixa idade.
4. Viver em ambientes aglomerados ou poluídos.
5. Infecção adquirida em ambiente hospitalar.
6. Imunodeficiência.
7. Hospitalização prévia.
8. Falha na resposta ao tratamento habitual.

As crianças menores de dois anos de idade apresentam
maior risco de falha terapêutica e, por esse motivo, preconiza-
se que devam ser tratadas por 10 dias.

fonte:
http://www.scielo.br

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.