Diário de uma mãe apaixonada

Apaixonada pela filha linda, mas no dilema de como ser uma ótima e perfeita mãe!!!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

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Uso judicioso de medicamentos em crianças

Antibióticos
O uso abusivo de antibióticos para o tratamento de IRA de etiologia viral é bastante comum, tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Isto se deve a uma multiplicidade de fatores, dentre os quais, merecem destaque os seguintes: as dificuldades para diferenciar clinicamente infecções de etiologia viral das bacterianas, a falsa crença de que o uso profilático de antibióticos poderia evitar a ocorrência de complicações, a pressão dos familiares pela prescrição de antibióticos, a falta de controle na venda desses fármacos, o desconhecimento sobre os possíveis eventos adversos associados ao uso inadequado de antibióticos, incluindo o impacto sobre o aumento da resistência bacteriana.
A prescrição de antibióticos para crianças com infecções virais como tentativa de impedir possíveis complicações bacterianas é ineficaz e, além disso, o uso excessivo de antibióticos e os tratamentos inadequados acarretam uma série de problemas para a criança.
As reações adversas aos antibióticos não são raras e, em alguns casos, podem ser bastante graves; o uso abusivo de antibióticos interfere com o diagnóstico de doenças bacterianas
potencialmente graves, impedindo o crescimento de agentes em culturas, aumenta o custo dos tratamentos médicos e favorece o crescimento e a disseminação de cepas bacterianas resistentes aos antibióticos.
O uso de antibióticos (apropriado ou não) contribuiu para o surgimento e disseminação da resistência bacteriana e o uso recente de antibióticos é, comprovadamente, um fator de risco para infecção invasiva por pneumococos resistentes a múltiplos antibióticos. Assim, é fundamental que médicos e leigos evitem o uso desnecessário desses fármacos.

Tabela 1 - Situações em que existe maior risco de resistência
aos antibióticos
1. Uso prévio de antibióticos (terapêutico ou profilático).
2. Residir em áreas em que exista alta prevalência de cepas resistentes.
3 Infecção respiratória aguda em criança de baixa idade.
4. Viver em ambientes aglomerados ou poluídos.
5. Infecção adquirida em ambiente hospitalar.
6. Imunodeficiência.
7. Hospitalização prévia.
8. Falha na resposta ao tratamento habitual.

As crianças menores de dois anos de idade apresentam
maior risco de falha terapêutica e, por esse motivo, preconiza-
se que devam ser tratadas por 10 dias.

fonte:
http://www.scielo.br

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